
O filme narra em tom de fábula o nascimento incomum do personagem durante o final da Primeira Guerra Mundial, em 11 de novembro de 1918. Ele nasce com à beira da morte com a aparência de velho, perde a Mãe no parto e o Pai, Thomas Button (Jason Flemyng), assustado com a aparência do filho, deixa o bebê na porta de um asilo. Logo o bebê é acolhido por Queenie (Taraji P. Henson, indicada ao Oscar de Atriz Coadjuvante), o mais curioso é que o personagem possui todas as limitações da velhice e vai rejuvenescendo com o passar dos anos, uma inversão do ciclo da vida.
O espectador acompanha o desenrolar da estória através da leitura do diário do protagonista por Caroline (Julia Ormond), filha de Daisy (a sempre ótima Cate Blanchett) grande amor do protagonista. Ela lê para a Mãe que se encontra no leito de morte. Dessa forma ela relembra os acontecimentos vividos ao lado de Benjamim (Brad Pitt, indicado ao Oscar de Melhor Ator), enquanto isso o Furacão Katrina ameaça destruir Nova Orleans. O que dá um pouco mais de realidade ao roteiro que também tem outro fato histórico pontuando seu início.
Alguns expectadores podem compará-lo a Forest Gump, apesar de serem estórias totalmente distintos, tem pontos em comum como o mesmo roteirista, Eric Roth, e uma estrutura semelhante, que dosa harmoniosamente drama, humor e aventura. O Curioso Caso de Benjamim Button é um filme belíssimo, marcado por excelentes atuações, caprichados efeitos especiais e de maquiagem, bela fotografia, trilha sonora envolvente e nem mesmo a longa duração (166 Minutos) cansa o expectador, o envolvimento é tão grande que os minutos passam voando.