segunda-feira, dezembro 08, 2008

Simples e Assustador

Os Estranhos é baseado em um crime ocorrido em uma casa de veraneio em 2005. Mas não ocorreu nenhum assassinato nesse caso. O roteirista e diretor estreante Bryan Bertino escreveu o filme condensando uma série de outros crimes que realmente aconteceram. O filme fez um sucesso razoável nos cinemas americanos, custando míseros 10 Milhões e arrecadando 54 Milhões somente na América do Norte.

Logo na primeira cena somos apresentados a ao casal James (Scott Speedman) e Kristen (Liv Tyler), que voltam de uma festa e pelo clima pesado entre os dois, parece não ter acabado nada bem. Eles passam a noite numa casa de veraneio emprestada por um amigo. Pouco tempo depois uma garota bate na porta perguntando por uma tal Tamara. A partir daí começam barulhos, figuras mascaradas ameaçadoras tentam invadir a casa.

O filme é uma sucessão de sustos bem construídos, sem recorrer à sadismo ou rios de sangue. E uma das coisas mais inquietantes de Os Estranhos é que nunca se vê os rostos dos atacantes do casal, nem mesmo quando eles tiram as máscaras. Simples assim, sem poderes, sem sobrenatural, apenas brincando com nossos medos. O final assustador deixa uma ponta escancarada para uma possível continuação, que inclusive já foi anunciada.

quarta-feira, novembro 26, 2008

Vampiros Teen

Crepúsculo é o primeiro volume da série de quatro livros escrita pela americana Stephanie Meyer. Lançado em 2005 nos EUA, o livro é um sucesso absoluto de vendas e já chegou a marca de 5 Milhões de exemplares em todo mundo, além de ocupar por vários meses o topo da lista dos mais vendidos de jornais importantes como o The New York Times e o Wall Street Journal, e ainda foi nomeado o livro da década pela Amazon.com.

O livro narra a história de Bella Swan, que se muda de Phoenix para a melancólica Forks, para viver com o pai divorciado. E passa por toda adaptação quando alguém se muda para um lugar novo, nova escola, novos colegas, tudo isso contado em primeira pessoa, em tom de confidência ao leitor, como se fosse um diário.

Na escola ela conhece o misterioso Edward, e fica fascinada pela beleza do rapaz, mas ele sempre sombrio não dá a mínima. Mas um incidente acaba os aproximando e Bella passa a investigar o rapaz, o que ela não esperava é que se apaixonaria por um vampiro.

Crepúsculo não é um livro ruim, é um romance bem escrito, movimentado e envolvente, mas quem está acostumado com vampiros sensuais e sedentos por sangue dos livros de Anne Rice, pode se decepcionar, pois as criaturas idealizadas por Meyer andam normalmente a luz do dia, só bebem sangue de animais e são um tanto castos demais. Afinal de contas trata-se de um romance adolescente, para adolescentes.

O romance foi adaptado paro o cinema recentemente pela diretora Catherine Hardwicke (Aos Treze) e apenas no primeiro fim de semana faturou mais de 70 Milhões de Dólares. O dobro do seu modesto orçamento, sendo que arrecadou 35 Milhões somente no primeiro dia de exibição. A produção estréia no Brasil dia 18 de Dezembro e também não deve fazer feio por aqui. A gorda bilheteria fez com que a continuação Lua Nova (já lançada por aqui) tivesse sinal verde e o roteiro já está sendo escrito.
Clique aqui para ler o primeiro capítulo de Crepúsculo.
Clique aqui para assistir ao trailer do filme (Legendado)
Clique aqui para acessar o site brasileiro da série.

sexta-feira, novembro 14, 2008

Levemente Inferior

A escolha de Daniel Craig para interpretar 007 causou muita polêmica desnecessária, a maior bronca era por terem escolhido um Bond loiro com cara de poucos amigos. E ainda mais os produtores reiniciaram a série a partir do primeiro livro de Ian Fleming. Mas após a estréia de Cassino Royale muitos dos que criticaram acabaram morrendo de amores pela “reinvenção” do personagem que o tornou mais humano.

E a maior surpresa da seqüência foi a escolha de Marc Forster, diretor conhecido por filmes sensíveis e dramáticos como Em Busca da Terra do Nunca e o recente O Caçador de Pipas, mas o diretor não decepcionou nas cenas de ação, mas o grande problema do filme é o roteiro insosso escrito por Paul Haggis (Crash, No Vale das Sombras), Neal Purvis e Robert Wade (autores do roteiro de Cassino Royale).

Quantun Of Solace (a distribuidora não conseguiu uma tradução decente) inicia alguns minutos depois dos eventos de Cassino Royale, é a primeira vez em que um filme da série tem uma continuação direta. E já começa movimentado, somos tomados por uma eletrizante perseguição de carros na Itália antes dos já tradicionais créditos iniciais com silhuetas femininas, ao som da fraca Another Way to Die escrita por Jack White do White Stripes e interpretada por ele e Alicia Keys.

Após a perseguição presenciamos o interrogatório do Sr. White (Jesper Christensen) para saber para quem ele trabalha, mas como em todo filme de James Bond há uma traição e M (Judi Dench, interpretando a personagem pela sétima vez) quase é assassinada. Então o agente descobre pistas que levam a Dominique Greene (o francês Mathieu Amalric), empresário envolvido com filantropia, mas com intenções nem um pouco nobres.

O grande defeito de Quantum of Solace é a sua trama, demasiadamente focada no desejo de vingança de Bond que acaba se tornando enfadonha e o filme se sustenta nas eletrizantes cenas de ação ao redor do mundo. E como em todo filme da série não podia faltar uma bela Bond Girl, Camille (a Ucraniana Olga Kurylenko) uma mulher forte e que também busca sua própria vingança. Apesar dos problemas é um filme divertido, mas levemente inferior a Cassino Royale.

quinta-feira, novembro 06, 2008

Romance Maduro

Noites de Tormenta é baseado em um romance do escritor americano Nicolas Sparks, também autor de obras como o belo Diário de Uma Paixão e do cultuado Um Amor Para Recordar. Estrelado por Richard Gere e pela sempre bela Diane Lane, o casal volta a contracenar alguns anos depois do terrível Infidelidade.

O filme segue a estrutura de intercalar as histórias dos protagonistas antes de se encontrarem sem revelar muitos detalhes, primeiro conhecemos Adrienne (Lane), uma dona de casa recém divorciada com dois filhos, que enfrenta problemas com a filha adolescente que não aceita a separação dos pais. Depois conhecemos o também divorciado Paul (Gere), um médico frio e egoísta de mal com o mundo que está passando por uma crise.

Os caminho dos dois acaba se cruzando quando Adrienne toma conta de uma bela pousada à beira mar por um fim de semana enquanto sua amiga está fora e seus filhos estão com o pai e tem como único hospede Paul. Os dois vão conversando, se conhecendo e durante uma noite de tempestade acabam, você sabe como, não preciso contar mais nada.

O filme é um romance maduro e bem açucarado, tem uma história envolvente, mas sem muitas surpresas, os protagonistas têm uma ótima química. A fotografia é deslumbrante, cortesia do brasileiro Afonso Beato, que aproveita muito bem as belas paisagens da Ilha de Rodanthe no estado da Carolina do Norte.

O final pode decepcionar os espectadores mais conservadores, mas Noites de Tormenta não deixa de ser um filme agradável, um bom passatempo. Especialmente para os fãs de bons romances água com açúcar. E um último conselho não esqueça de levar o lencinho.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Caos Branco

Ensaio Sobre a Cegueira é uma adaptação cinematográfica do livro homônimo escrito pelo português José Saramago. Muitos consideravam a obra como impossível de se filmar, pela complexidade do texto, mas o brasileiro Fernando Meireles encarou a tarefa e provou o contrário, dirigindo um filme excelente.

Tão bom que foi aprovado até pelo autor do livro, ele inclusive chegou a declarar que agora sabia como são os rostos dos personagens que havia criado. Um dos aspectos mais interessantes da fita é que nada tem nome, nem o lugar onde a estória se passa nem os personagens.

O filme se inicia com um personagem (Yusuke Iseya) perdendo a visão no meio do trânsito, ele é levado pra casa por um desconhecido (Don McKellar, também autor do roteiro) e consulta um oftalmologista (Mark Ruffalo) que não detecta nenhuma causa para a perda repentina da visão e não demora pra que esse surto passe a atacar o restante da população. Sem distinções, exceto uma pessoa, a mulher do médico (Juliane Moore, excelente) que finge não enxergar para poder acompanhar o marido. O mais curioso disso tudo é ao invés de negra como a cegueira normal, os afetados enxergam tudo branco.

Então o governo coloca os infectados em quarentena, numa espécie de manicômio desativado para que a doença não se espalhe ainda mais. Imagine um local fechado repleto de gente que não enxerga nada, sem banho, nem condições de higiene. Não demora muito para que surjam também os conflitos, o arbitrário Rei da Camarata 3 (Gael Garcia Bernal) tenta dominar os outros pavilhões, pois conseguiu se apossar de todo o estoque de mantimentos e chantageia os outros internos.

A situação chega ao ponto de exigir que todas as mulheres façam sexo com ele e seus companheiros em troca dos mantimentos, uma das cenas mais perturbadoras do filme, mesmo suavizada após reclamações do público nas sessões teste, não perdeu o impacto.

Um outro ponto que deve ser destacado na produção é a ótima fotografia de César Charlone, que já havia trabalhado com o diretor em Cidade de Deus. Ora desfocada, ora em tons em branco e cinza, esses efeitos acabam ofuscando o expectador e dando a sensação de desconforto e empatia com a dificuldade dos personagens. Sem dúvida, Ensaio Sobre a Cegueira é um dos melhores filmes do ano.

terça-feira, outubro 14, 2008

Delicioso!


Mamma Mia! é a adaptação de um musical da Broadway de mesmo nome, inspirado nas canções do grupo sueco ABBA, só para se ter uma idéia da dimensão da peça: já foi visto por mais de 35 milhões de pessoas e encontra-se em cartaz permanente nas 10 maiores cidades do mundo (dentre elas Nova York e Londres). É espetáculo mais visto do mundo, superando até mesmo sucessos mundiais como “Cats” e “O Fantasma da Ópera”. (Fonte: Wikipedia)

Dirigido por Phyllida Lloyd responsável também pela direção da versão teatral. O filme conta a estória de Sophie (Amanda Seyfried), ela cresceu em ilha grega, sua mãe Dona (Meryl Streep, surpreendente) nunca revelou quem é seu pai. Então Sophie encontra um diário de 20 anos que cita três romances do passado e um desses homens pode ser seu pai. Então, em segredo ela envia três cartas convidando os supostos pais para o seu casamento e pensa que quando conhecê-los seu instinto lhe mostrará qual deles é seu genitor. Só que daí surge uma enorme confusão com a chegada de: Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Bill Anderson (Stellan Skarsgård) e Harry Bright (Colin Firth) que não suspeitam de nada.

E durante o desenrolar do roteiro vão surgindo vários números musicais, onde os atores cantam e dançam as canções do ABBA, a maior surpresa é mesmo Meryl Streep, sempre em papeis tão sérios e dramáticos, nesse aqui leve e divertida, cantando e dançando, mas o restante do elenco também merece destaque pelo entrosamento e química perfeita, especialmente as divertidas amigas de Dona (Julie Walters e Chritine Baranski). Além de toda diversão, abusa da fotografia das paisagens gregas são de encher os olhos e acabam contribuindo para deixar o filme ainda mais agradável.

O ABBA que fez bastante sucesso na metade da década de 70 e início dos anos 80 está vivido um revival, além do musical, Madonna sampleou o início de Gime, Gime, Gime na canção Hung Up. O motivo para tanto sucesso deve ser a empatia do público com sucessos atemporais, como Dancing Queen, The Winner Takes It All, dentre muitos outros. O filme também apresenta músicas menos conhecidas como Our Last Summer e Honey, Honey.

E não se surpreenda se você sair do cinema cantando ou com as músicas do ABBA na cabeça.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Ousado e Assustador!

Depois de atraso de quase um ano em relação ao lançamento americano (em novembro do ano passado), resultado de vários adiamentos por parte da distribuidora, finalmente O Nevoeiro chega às telas brasileiras. A fita é uma adaptção do conto “The Mist” que faz parte da antologia “Tripulação de Esqueletos” do mestre do terror moderno Stephen King. Dirigido e roteirizado pelo competente Frank Darabont, em sua terceira adaptação de uma obra de King para o cinema. (Um Sonho de Liberdade e À Espera de um Milagre também foram dirigidos por ele).

O filme inicia mostrando uma forte tempestade que caiu sobre uma cidadezinha do estado americano do Maine, onde geralmente as obras do autor se passam. Então após a tempestade David Drayton (Thomas Jane) constata que os telefones não funcionam, muitas árvores foram arrancadas pelo vento e uma densa neblina está cobrindo a cidade, o fenômeno inusitado pega de surpresa os moradores que faziam compras no supermercado, fazendo com que todos se refugiem no local.

A tensão aumenta quando um senhor aparece na porta sangrando e gritando que algo se esconde no nevoeiro. Algumas pessoas nem dão atenção, e não demora muito para que elas percebam que ele está falando a verdade. E é nesse cenário pequeno, cheio de pessoas diferentes, que a tensão vai aumentando a cada minuto. Não apenas pelos monstros que começam a atacar, mas pela diversidade de personalidades que são obrigadas a conviver naquele espaço e enfrentar o perigo eminente.

O filme peca em alguns momentos no quesito efeitos especiais, que chegam a ser tacanhos (repare na cena do incêndio), mas nada que atrapalhe a tensão e os bons sustos que a fita reserva. E para completar o filme tem um dos finais mais ousados e surpreendentes de todos os tempos, capaz de dividir opiniões e levantar boas discussões. Defeitos e controvérsias a parte, uma coisa ninguém pode negar O Nevoeiro é assustador e muito corajoso.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Desvendando Paulo Coelho


Escrito pelo jornalista e escritor mineiro Fernando Morais, conhecido por escrever e fundar a biografia como gênero literário no Brasil. O autor é responsável pela biografia de personagens celebres como Olga Benário Prestes (Olga, 1985) e Assis Chateaubriand (Chatô, O Rei do Brasil, 1994). Seu novo livro “O Mago”, conta a trajetória do escritor carioca Paulo Coelho, conhecido no mundo inteiro, cujas obras carregadas de misticismo já foram traduzidas para 66 idiomas e publicadas em 160 países. Recentemente Paulo Coelho atingiu a impressionante marca de 100 Milhões de exemplares vendidos ao redor do globo, sem contar as edições piratas.

Para escrever a biografia, o autor acompanhou de perto a vida do biografado, mudou-se para a residência de seu personagem, tendo permissão de vasculhar suas gavetas, bolsos e revirar a sua intimidade. O fato mais conhecido desse episódio foi a aposta feita pelos dois, que consistia em: se Morais descobrisse o nome do oficial que torturou Coelho durante a ditadura militar, ele lhe permitiria abrir um baú lacrado há anos, que continha diários (cerca de 170 cadernos) e mais de 100 fitas gravadas que continham as memórias do autor de O Alquimista. Este “tesouro” deveria ser queimado logo após a morte do seu dono.
A aposta inusitada mudou totalmente os rumos do vindouro livro, pois o escritor abandonou o que já havia escrito em dois anos, voltou ao zero e recomeçou a obra. Vários trechos desses diários são reproduzidos no decorrer do texto, sem contar que o autor investigou e entrevistou centenas de pessoas que tem ou tiveram contato com seu personagem.

O livro inicia com uma espécie de resumo da trajetória internacional do escritor brasileiro, no fim do capítulo ele revela que aquilo tudo, poderia nunca ter acontecido, pois Paulo nasceu morto e quase por milagre foi ressuscitado pelos médicos.
Então somos apresentados no decorrer do livro a detalhes da infância, sua educação em colégios católicos, adolescência e fatos espinhosos de sua juventude como as internações em manicômios, simplesmente por ser incompreendido pelos pais. Há também passagens que envolvem temas pesados, discutidos sem pudores, como: sexo, muito sexo, envolvimento com vários tipos de drogas, homossexualismo, tentativas de suicídio. Além de capítulos sobre sua carreira na música, sua parceria com ícones do Rock como Raul Seixas, a que se referia como Inimigo Íntimo, mesmo sendo seu amigo e com que escreveria sucessos como Gitâ e Eu Nasci Há 10.000 Anos Atrás. As tentativas frustradas de realizar o sonho de ser escritor.
Outro ponto polêmico da obra envolvimento com seitas e sociedades de culto ao diabo, que culminariam em um encontro com o próprio demônio, episódio que fez com que Coelho repensasse sua vida e reencontrasse sua fé e posteriormente a busca da espiritualidade, que seria o tema da maioria de seus livros.

O Mago com suas mais de 600 páginas pode intimidar o leitor, mas é uma leitura tão deliciosa, que depois de começada não há mais como largar. Uma obra honesta, bem escrita, complexa e interessante que pode ser apreciado por fãs do autor ou não.

quarta-feira, agosto 13, 2008

5 Filmes Para Ver Em Casa (Parte 2)

Mais algumas dicas de lançamentos em DVD interessantes, uma lista bem diversificada para curtir no fim de semana, lembrando que a lista não é um ranking, apenas dicas. Divirtam-se e não deixem de comentar.

A Espiã: Filme de guerra que se passa na Segunda Guerra Mundial baseado em fatos reais. Dirigido pelo holandês Paul Verhoeven (Instinto Selvagem), conta a estória de Rachel (Carice van Houten, excelente), cantora judia refugiada em uma fazenda. Depois de ter seu esconderijo descoberto, ela tenta fugir dos nazistas em um barco de refugiados no sul da Holanda, mas o barco é interceptado e somente Rachel escapa com vida. Então, ela pinta os cabelos de loiro e adota o nome falso de Ellis de Vries então junta-se a resistência. Durante uma viagem de trem, ela conhece por acaso o Oficial Alemão Müntze (Sebastian Koch), que lhe arruma um emprego de secretária e ela passa a instalar microfones ocultos e enviar informações confidenciais aos companheiros. Então, acontecem várias traições e reviravoltas que tornam a trama ainda mais interessante e movimentada.

2 Dias em Paris: Dirigido, roteirizado e estrelado pela atriz francesa Julie Delpy (Antes do Pôr do Sol), De férias pela Europa, Jack (Adam Goldberg), americano e Marion (Delpy), francesa, resolvem esticar o passeio e passar dois dias com a família dela. Mas o choque de culturas, as diferenças do idioma acabam dificultando um pouco as coisas. Isso culmina em muitas situações divertidas e embaraçosas, envolvendo os pais dela (pais da atriz também na vida real), os amigos, os ex-namorados... garantindo assim muitas risadas. Tudo isso tendo como fundo as belas paisagens parisienses, só esse passeio já valeria a locação.

Traídos pelo Destino: Baseado no Best Seller americano “Reservation Road”, inédito por aqui, e dirigido por Terry George (Hotel Ruanda), este drama é marcado pelo bom elenco e pela trama bem construída. Ethan (Joaquim Phoenix), para em um posto de gasolina com a esposa Grace (Jennifer Connelly) e os dois filhos pequenos, quando o mais velho se afasta para soltar os vaga lumes que tinha capturado, é atropelado por Dwight (Mark Ruffalo), outro pai de família, que foge do local sem prestar socorro. Enquanto um enfrenta o drama da perda e outro sofre com a culpa e então, o destino acaba dando um jeito de ligá-los novamente. Um drama forte e emocionante.

O olho do Mal: Remake americano de The Eye – A Herança (2002), filme de terror tailandês de muito sucesso, que também encontra-se disponível em DVD. A fita conta a história de Sidney (Jessica Alba), cega desde os cinco anos de idade. Após submeter-se a uma cirurgia de transplante de córneas começa a enxergar coisas assustadoras que as outras pessoas não vêem, confusa com sua nova situação, ela procura ajuda do Dr. Paul (Alessandro Nivola) para resolver esse mistério. Uma história bem interessante, cheia de suspense e bons sustos.

Antes de Partir: Drama com doses de comédia que junta dois grandes atores: Jack Nicholson e Morgan Freeman. Dirigido por Rob Reiner (Henry e Sally – Feitos Um Para o Outro), o longa mistura drama e comédia ao contar a história de Edward Cole (Nicholson), dono de uma rede de hospitais, ele divide a contra gosto, o quarto com Carter Chambers (Freeman), um humilde mecânico, a dupla tem um detalhe em comum, ambos tem poucos meses de vida. Então durante a forçada convivência, surge uma amizade entre essas pessoas tão diferentes e eles resolvem fazer uma lista de tudo o que desejam realizar antes que seja tarde demais. Para rir e chorar.

quinta-feira, julho 31, 2008

Santa Eficência, Batman!

Batman foi um dos percussores das adaptações de quadrinhos ao cinema em 1989, pelas mãos de Tim Burton e com o sumido Michael Keaton no papel principal. Burton ainda comandou a seqüência em 1992. Então em 1995, Joel Schumacher assumiu o posto de diretor em Batman Eternamente, dessa vez com o também sumido Val Kilmer interpretando o herói e em 1997, o mesmo Schumacher, praticamente sepultou a franquia com o mal fadado Batman e Robin, dessa vez com George Clooney, nem o carisma do galã salvou a fita do desastre total e o filme ainda hoje é motivo de chacota, pelo roteiro fraco e o excesso de vilões.

Então, quando todos pensavam que Batman era assunto encerrado, em 2003 a Warner Bros. anuncia que vai produzir um novo capítulo da série. Diretores como Wolfgang Petersen (Tróia, Poseidon) e David Fincher (Clube da Luta, Zodíaco, Seven) esteviveram envolvidos no projeto, mas ambos desistiram da empreitada. Há rumores de que até Clint Eastwood foi convidado para o cargo.

Então, eis que surge Cristopher Nolan, autor de filmes pequenos como Amnésia, então o estúdio ignorou todos os capítulos anteriores e recomeçou do zero, mostrando as origens do herói, seu treinamento e caprichando no tom mais sombrio e realista, resultando em um dos grandes filmes da série, com cenas de ação impressionantes e um dos melhores interpretes do herói no cinema Cristian Bale, o final deixa uma ponta escancarada para o próximo capítulo, uma carta de baralho e uma risada sinistra já preparavam o público para o que está por vir.

Já em 2008, o mesmo Nolan dirige a seqüência Batman – O Cavaleiro das Trevas, os cartazes, trailers e teasers já mostravam que o Coringa seria assustador e não ficaria devendo nada ou superaria a atuação de Jack Nicolson.
Então, poucos dias antes do lançamento, uma notícia choca Hollywood, Heath Ledger, o ator que interpretou o coringa é encontrado morto em seu apartamento em Nova York, vítima de overdose acidental de medicamentos para depressão.

A tragédia parece ter criado uma espécie de marketing involuntário, aliado as boas críticas o longa vem recebendo, e resultado disso tudo é que o filme batendo todos os recordes de bilheteria. Há uma estimativa de que em pouco mais de dez dias de exibição, o filme arrecadou mais de 300 Milhões de dólares somente nos Estados Unidos. E o principal fator parece ser a impressionante atuação de Ledger, que soube dosar o terror causado pela apavorante aparência do personagem com o seu humor negro doentio e acabou ofuscando o herói, pois o filme praticamente é do coringa.

Esse novo filme se passa numa Gothan City caótica, a primeira cena já mostra um ousado roubo de banco liderado pelo Coringa (Heath Ledger, perfeito) que vai desencadear um plano maquiavélico para dominar a máfia chinesa e futuramente se tornar o chefão de todos os criminosos da cidade, a todo instante crescem os ataques e assaltos maquinados pelo palhaço do crime, espalhando o caos por toda cidade, tudo isso com o único propósito de desmoralizar e destruir o homem morcego.

Os últimos acontecimentos criam uma tensão entre as autoridades de Gothan, encabeçada pelo promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) que acusa o tenente e futuro comissário Jim Gordon (Gary Oldman) de omissão; a trama ainda conta com a assistente da promotoria Rachel Dawes (Maggie Gyllenhaal, substituindo a Sra. Tom Cruise, Katie Holmes), ex de Bruce Wayne (Cristhian Bale), que agora namora Dent.

Essa é só a premissa básica do intrincado roteiro, cheio de tramas paralelas, que exigem atenção total, um descuido pode comprometer o entendimento da estória.
Com todos os recordes e muito dinheiro em caixa, os rumores de um terceiro capítulo já começam a pipocar, a última notícia conta que Angelina Jolie está interessada em viver a Mulher Gato, há inclusive uma piada de Lucius Fox (Morgan Freeman) ao apresentar o novo traje do herói, ele conta que a roupa só não é resistente a gatos. Seria uma pista?
Clique aqui para assistir ao trailer (Legendado)

quinta-feira, julho 17, 2008

Jogo de Sedução


Baseado no best seller A Irmã de Ana Bolena da escritora Philipa Gregory e dirigido por Justin Chadwick, o drama A Outra, conta a história da polêmica relação entre Ana Bolena e o Rei Henrique VIII através de um novo ângulo, envolvendo a outra irmã da personagem, que se chamava Mary. Esse triângulo amoroso é praticamente ignorado pelos livros de história, mas a adaptação do romance para o cinema esclarece esse importante trecho da história da Inglaterra.
A trama inicia-se na infância das personagens principais, mostrando a relação de amizade entre as irmãs. Alguns anos mais tarde, o pai Thomas Bolena (Mark Rylance) convida o Rei Henrique VIII (Eric Bana), para hospedar-se em suas terras. Em busca de prestígio e ascensão social, o patriarca apresenta a filha mais velha Ana (Natalie Portman, em uma atuação excelente) ao Rei no intuito de que esse se interesse por ela e a tome como sua amante, já que corre o rumor de que o governante não está muito satisfeito com a esposa, Catarina de Aragão (Ana Torrent), pois ela não consegue lhe dar um herdeiro. Então durante uma caçada, por culpa de Ana, o rei acaba se ferindo e fica desacordado, atrapalhando totalmente os planos da família. Mas ao acordar, o Monarca encanta-se pela filha caçula Mary (Scarlett Johansson), moça doce e tímida que acabou de se casar com o filho de um mercador, mas isso não é nenhum empecilho aos interesses reais. Então a família Bolena deixa o campo e instala-se na Corte e a partir daí começa um jogo de sedução e interesses, que leva as duas irmãs a disputarem o amor do mesmo homem. Com isso vão se desenrolando fatos históricos presentes nas aulas de história, como o rompimento do Rei com a Igreja Católica, pois a instituição não permitia a anulação do seu casamento, além da união de Henrique com Ana que gerou a notória Elizabeth, que assumiria o trono anos mais tarde e que também teve sua história contada no cinema em dois filmes estrelados por Cate Blanchett.
O filme é um drama histórico ágil, cheio de intrigas e reviravoltas, possui um elenco invejável, além disso, o longa apresenta belos cenários, figurinos caprichados. Mesmo que conhece a história acaba se envolvendo com esse jogo de sedução travado pelas irmãs Bolena.

sábado, julho 12, 2008

Sem diálogos, mas com muito sentimento.


A Pixar já se tornou sinônimo de animações de qualidade tanto visualmente quanto pelos roteiros divertidos e inteligentes e a cada longa eles se superam, dessa vez somos apresentados ao carismático Wall – E ou se preferir: Waste Allocation Load Lifter - Earth Class. Somente no primeiro fim de semana, o novo longa arrecadou mais de 62 Milhões de Dólares somente nos E.U.A.
Dirigido por Andrew Stanton (diretor de Crônicas de Nárnia e Procurando Nemo), o filme não possui um único diálogo, em mais de 40 minutos de projeção, toda a estória é contada através de imagens, aliás belas imagens. Isso apenas engrandece a qualidade do longa, afinal de contas robôs não falam. O desastrado personagem ganha a simpatia do público apenas com a expressão de seus olhos, pequenos gestos e alguns sons robotizados, criados pelo desenhista de som Ben Burtt, ele é responsável pelo som de personagens famosos como R2-D2 de Star Wars e do E.T. de Steven Spielberg.
A trama se passa no futuro, 700 anos a frente, a poluição na terra chegou a níveis impossíveis a sobrevivência humana, então a população embarcou em uma espécie de cruzeiro espacial, enquanto o planeta passa por uma faxina feita por robôs. A missão deveria durar cinco anos, mas algo deu errado e já se passaram quase sete séculos. Então somos apresentados ao solitário Wall-E, o único robô em atividade, ele passa o dia compactando e empilhando cubos de sujeira, formando verdadeiros edifícios de lixo. Ele repete todos os dias a mesma rotina, tendo como companhia apenas uma barata, colecionando velhos objetos esquecidos e assistindo todas as noites uma cópia em VHS de Alô, Dolly (1969), que alimenta seus sonhos românticos. Então depois de anos de solidão ele recebe a visita de uma nave que traz EVA, uma robozinha com visual arrojado criado pela Apple (criadora do I-Pod), por quem Wall- E imediatamente se apaixona e sua monótona vida passa por uma grande mudança.
Outro ponto interessante além da mensagem ecológica que o filme passa, afinal de contas não estamos muito longe dessa situação, é a alfinetada aos seres humanos atuais para que eles repensem seu modo de vida, e vejam no que podem se transformar num futuro não muito distante. Mal acostumados, os habitantes da terra vivem deitados sob poltronas flutuantes, tornaram-se tão obesos que perderam a capacidade de andar e a comunicação tornou-se restrita a meios eletrônicos, uma alusão aos messengers tão populares hoje em dia.
Uma última informação: Não chegue atrasado a sessão, pois como todo filme da Pixar, antes do filme tem um curta metragem genial, esse sobre um mágico e seu coelho que a todo custo tenta comer uma cenoura e se recusa a sair da cartola. Simplesmente imperdível.

terça-feira, junho 24, 2008

5 Filmes Para Ver em Casa nas Férias (Parte 1)


As férias chegaram e atendendo a uma sugestão, fiz uma pequena lista de lançamentos em DVD, para serem vistos nos momentos de ócio. Lembrando que não é um ranking, a ordem em que estão dispostos não altera nada, são apenas sugestões de bons filmes. A parte 2 será publicada em breve, quando eu conseguir ver mais alguns lançamentos interessantes. Espero que gostem das dicas. Sugestões de novos títulos são bem vindas. Confira:
1 – Vestida Para Casar: Comédia romântica leve, despretensiosa, com os mesmos encontros e desencontros de sempre, mas não deixa de ser uma delícia. No elenco, a popular Katherine Heigl da série Grey´s Anatomy, interpretando uma mulher que já foi madrinha de 27 casamentos. Garantia de um sorriso de orelha a orelha no final.

2 – Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet: Musical gótico inspirado em um espetáculo da Broadway. Mais uma parceira Johnny Depp/Tim Burton. Mais detalhes no post abaixo.

3 – Elizabeth – A Era de Ouro: Continuação do longa Elizabeth de 98, não ter visto o primeiro não interfere em nada. Cate Blanchett (Indicada ao Oscar pelo papel) volta a interpretar a Rainha Virgem. Nesse novo filme, a monarca tem que defender seu reino da Espanha, pois o Rei Felipe quer transformar a Inglaterra em um país católico a qualquer custo. Belíssimo em todos os aspectos, a fotografia e os figurinos são de encher os olhos. O elenco ainda inclui: Clive Owen e Geoffrey Rush.

4 – O Orfanato: Fita de terror espanhola produzida pelo competente Guilhermo Del Toro (O Labirinto do Fauno). O filme é focado em Laura (a ótima Belén Rueda) que volta ao orfanato onde foi criada e com a ajuda do marido Carlos (Fernando Cayo), ela pensa reabrir o local e ajudar crianças com deficiência. Mas como em toda boa trama de terror sobrenatural, o local esconde segredos. Uma trama bem amarrada que lembra bastante Os Outros com Nicole Kidman. O longa é garantia de bons sustos. Repare numa aparição relâmpago de Edgar Vivar, o Senhor Barriga (Chaves).

5 – O Caçador de Pipas: Adaptação fiel do Best Seller que já vendeu 1,6 milhão de exemplares somente no Brasil. O filme pode ser tão impactante para quem leu o livro, faltou um pouco de ousadia na adaptação, mas não nem por isso deve deixar de ser visto. Dirigido pelo sensível Marc Forster, conta uma bela história de amizade entre Amir e Hassan, os dois foram criados juntos, mas um acontecimento infeliz os separa. Prepare o lencinho.

sábado, junho 21, 2008

Perda de Tempo


O diretor indiano M. Night Shyamalan causou frisson em Hollywood em 1999 com seu O Sexto Sentido, pra quem não lembra aquele filme do garotinho que via gente morta. O exagero foi tanto, que chegaram a chamá-lo de o sucessor de Hitchcock, o cineasta inclusive chega a fazer pequenas pontas em seus filmes, tal qual o mestre do suspense. Desde então cada trabalho seu é recebido com expectativa pelo público. Que se acostumou com seus suspenses bem construídos, como pelos finais surpreendentes contidos em suas obras como Corpo Fechado (2001), Sinais (2003) e A Vila (2005). Alguns anos depois, o diretor conhece seu primeiro fracasso comercial, o malfadado A Dama Na Água (2006). A obra sobre uma ninfa marinha na piscina de um condomínio foi rejeitada pela Disney, desmanchando-se uma das parcerias mais sólidas da indústria do cinema. Então, a Warner abraçou o projeto e o resultado foi bem aquém ao esperado. O público e a crítica não compreenderam ou não aprovaram a fábula baseada nas histórias de ninar que ele conta aos filhos, e o longa naufragou feio nas bilheterias. Uma tremenda injustiça.
Depois do fracasso, Shyamalan tenta desesperadamente emplacar mais um sucesso, com esse Fim Dos Tempos. O filme estreou mundialmente numa sexta feira 13 e contrariando as pessimistas previsões dos especialistas, teve até uma bilheteria razoável, cerca de 30 Milhões em três dias, levando em consideração que batia de frente com um blockbuster como O Incrível Hulk, é um resultado excelente.
Os primeiros cartazes e trailers prometiam muito, um roteiro apocalíptico, interessante e bem violento. Mas eram apenas falsas promessas, o resultado é desastroso, a única promessa cumprida foi a violência, as cenas realmente chocam, mas é só isso.
A estória conta sobre um fenômeno inexplicável, numa manhã comum, centenas de pessoas agem de forma estranha, dizem coisas sem sentido e em seguida se matam. A primeira hipótese é terrorismo, a paranóia preferida dos americanos. Mas posteriormente descobre-se ser uma vingança da natureza, ou algo assim, já que as plantas estão liberando uma toxina que desliga no cérebro dos humanos o senso de proteção e os fazem cometer suicídio. Então conhecemos Elliot (Mark Walhberg), um professor de ciência que sempre tem uma explicação na ponta da língua. Ele, a esposa Alma (Zoey Deschanel), seu melhor amigo Julian (John Leguizamo) e a filha dele Jess (Ashlyn Sanchez) partem da Filadélfia (os filmes do diretor sempre se passam aqui) para os campos, tentando escapar da toxina que se espalha pelo vento, a correria cansa rapidinho.
E o filme é somente isso, um ingresso jogado fora ou uma hora e meia desperdiçada. Resultados de um filme morno, aborrecido, com personagens sem graça, muitas cenas violentas bem desenvolvidas e um suspense que não assusta. Uma idéia mal desenvolvida, o vento como vilão invisível poderia ser bem aterrador. E o final ainda deixa uma ponta para uma continuação. Socorro!
Clique aqui e assista ao ótimo trailer (legendado em português).

sábado, junho 07, 2008

À Moda Antiga



Criado há 27 anos, Indiana Jones, sempre cumpriu muito bem o proposito para que ele foi criado, que é homenagear as matinês de filmes dos anos 50. Desde o final de Indiana Jones e a Última Cruzada (em 1989) especula-se uma nova aventura, e a cada ano que passava, parecia mais difícil, devido a idade de Harrison Ford, o anúncio da nova produção causou uma grande expectativa entre os fãs. Então, depois de 19 anos, vários roteiros descartados, muitas diferenças criativas entre Steven Spielberg e George Lucas, um roteiro guardado a sete chaves, eis que o arqueólogo mais famoso do cinema retorna em um filme extremamente divertido. E parece que não ficará por aqui, os resultados animadores nas bilheterias mundiais, já causam novos rumores de que um novo capitulo da saga será produzido e não deve demorar.
O roteiro escrito por David Koepp (que adaptou sucessos como Jurassic Park) é divertido, absurdo (onde já se viu cataratas em plena Amazônia), repleto de piadas e diálogos divertidíssimos, além de várias referências tanto aos filmes anteriores como a mitologia do herói, a sua aversão por cobras é um bom exemplo disso.
A nova trama, trouxe de volta Marion Havewood (Karen Allen), a mocinha no primeiro filme, Caçadores da Arca Perdida e introduziu um novo personagem Mutt, vivido pelo arroz de festa, Shia LaBeouf, uma tentativa de renovar a franquia e atrair o público jovem.
O filme passa em 1957, em meio a Guerra Fria, a militar ucraniana Irina Spalko (interpretada pela excelente Cate Blanchett), e os vilões soviéticos procuram um artefato encontrado na floresta amazônica, quem possuí-lo, pode dominar o mundo, não através de guerras ou bomba atômica e sim com dominação mental. Cabe ao bom e velho Indy (Harrison Ford), professor e arqueólogo nas horas vagas salvar o mundo mais uma vez. E com isso, muito bom humor, tiros que não acertam ninguém, perseguições cheias de adrenalina , reviravoltas, todos itens indispensáveis a um filme de Indiana Jones.

Clique aqui para assistir ao trailer (legendado em português).

Mais do Mesmo


Mais conhecida como a compositora da excelente trilha sonora do filme Magnólia, a americana Aimee Mann acaba de lançar um novo trabalho, de título impronunciável, @#%*! Smiler, no mesmo estilo dos excelentes discos anteriores “Lost In Space” (2002) e “The Forgotten Arm” (2005).
O diretor Paul Thomas Anderson confessa que teve a inspiração para o roteiro ouvindo canções como “Save Me” (Ganhadora do Oscar de Melhor Canção) o resultado da parceria foi excelente, tanto o filme quanto a trilha fizeram um enorme sucesso. Suas canções são figuras fáceis em trilhas sonoras de filmes e seriados como: Jerry Maguire – A Grande Virada, Segundas Intenções, dentre outros. Mesmo assim a artista é pouco conhecida no Brasil. Alguns álbuns chegaram ser lançados por aqui, mas no momento encontram-se fora de catálogo. Agora resta torcer para que a gravadora lance esse novo trabalho por aqui.
Smilers segue a mesma linha de suas canções mais conhecidas, com uma deliciosa levada meio folk/indie e algumas baladinhas meio depressivas já características de seus trabalhos anteriores, além dos arranjos compostos principalmente por guitarra, baixo e teclado.
Aimee com sua voz agradabilíssima vai contando pequenas histórias nas faixas do disco. Destaque para as faixas: Looking For Nothing, Phoenix e 31 Today.
O primeiro single, Freeway acabou de ser lançado e o clipe pode ser conferido clicando aqui.
Para ouvir algumas faixas do disco, acesse o My Space da cantora, clicando aqui.

domingo, maio 11, 2008

Herói de Ferro


A adaptação de Homem de Ferro para o cinema é um espécie de estréia da Marvel nos cinemas, pois a editora daqui para frente produzirá seus filmes de forma independente, contando com os estúdios apenas para distribuí-los. Essa nova fase abre um novo leque de possibilidades como maior fidelidade aos quadrinhos e “crossovers” (participações especiais de outros personagens do universo Marvel nos filmes) e muitas adaptações estão nos planos da editora. A próxima produção é O Incrível Hulk que estréia em Julho. E já foram anunciados: Thor (2010) e Capitão América (2011) e um filme dos Vingadores também está nos planos.
No final de semana de estréia Homem de Ferro faturou mais de 100 Milhões só nos E.U.A., além de ocupar logo de cara o 10º lugar no ranking de maiores bilheterias de todos os tempos.
Criado em 1963, o personagem tem sua adaptação no cinema, depois de vários anos de rumores. Vários atores foram especulados, Tom Cruise foi especulado por anos, mas o papel acabou surpreendentemente ficando com Robert Downey Junior. Ator que desde a indicação ao Oscar por Chaplin em 1992, vem protagonizando escândalos envolvendo drogas e álcool. Robert conseguiu dar a volta por cima, colocou sua carreira nos trilhos e se tornou um exemplo de redenção. As reações dos fãs quanto a escolha do ator para o papel foram de desconfiança, mas essa se desfez logo que saíram os primeiros trailers. Não como negar o carisma do rapaz.
Dirigido pelo competente Ator/Diretor John Favreau, Homem de Ferro conta estória de Tony Stark, milionário e mulherengo chefão de uma indústria de armamentos. Durante uma visita ao Afeganistão (roteiro bem atual), para demonstrar uma nova arma de destruição em massa. O playboy é seqüestrado e mantido em cativeiro para desenvolver uma arma para seus algozes. Durante a prisão foi realizado uma implante se um dispositivo em seu coração, para que os estilhaços não atinjam o órgão e causem sua morte. Para escapar, ele cria uma armadura improvisada, construída com sobras de metal. Após a fuga, ele passa a rever seus conceitos e consegue enxergar o mal que seus produtos fazem para o desespero do sócio Obadiah Stane (Jeff Bridges).
Então ele resolve ajudar o mundo, desenvolvendo uma nova armadura mais poderosa. Para ajudar nessa nova missão, ele recebe o apoio de Pepper (Gwyneth Paltrow, simpática), e seu melhor amigo, o coronel Jim Rhodes (o ótimo Terrence Howard).
O roteiro é bem movimentado, os efeitos especiais são excelentes, trilha sonora deliciosa, que inclui clássicos do Rock como Back In Black do AC/DC e Iron Man do Black Sabbath. Outro destaque são várias piadinhas hilárias, a maioria delas envolvendo os robôs que ajudam a desenvolver a armadura. Ao final da sessão, não arrede o pé, enquanto os créditos não tiverem terminando, há uma cena extra de grande importância para o futuro do Herói no cinema.
A continuação já foi anunciada para 2010, e Downey Junior se diz tão fã do personagem, que faria até 15 continuações.

terça-feira, abril 01, 2008

Absurdo Pré-Histórico


Dirigido pelo alemão Roland Emmerinch, especializado em filmes catástrofe como Independency Day e O Dia Depois de Amanhã, 10.000 A.C. é uma decepção. Os trailers animadores com criaturas pré-históricas, (mamutes e tigres dente de sabre), absolutamente perfeitas, criaram alguma boa expectativa, mas ao ver o filme completo, o que resta é frustração.
O filme é apenas um amontoado de bons efeitos especiais e belos cenários, com um roteiro absurdo, sem nenhum embasamento histórico, cheio de clichês, quase uma cópia mal feita do ótimo Apocalypto de Mel Gibson. Os personagens falam um inglês perfeito, numa época que não se sabe nem que linguagem era usada, além disso, o visual dos personagens é risível, todos com dentes perfeitos, cabelos rastafári e por aí vai.
A história gira em torno de uma tribo nômade que caça mamutes para sobreviver. Diante da escassez, o grande chefe da tribo deixa tudo para trás, (só no final descobre-se porque), inclusive seu filho D´Leh (Steven Strait), que cresce excluído pelos outros garotos, por ter um pai covarde. Então entra na estória Evolet (Camilla Belle, a atriz é filha de uma brasileira), uma órfã com olhos azuis, que foi encontrada após o assasinato dos pais. A feiticeira da tribo vê que a menina como parte de uma antiga profecia que vai salvar a tribo. Então D´Leh tenta matar sozinho um mamute para assumir o controle da tribo e ainda levar a mão da moça em casamento. O que ele não esperava é que os demônios de quatro patas (caçadores em cavalos) seqüestrassem quase todos da aldeia, inclusive sua amada e o jovem parte com outros membros remanescentes em resgate.
A partir daí, muita correria, umas duas boas seqüências de ação envolvendo animais pré-históricos, mas é só isso, o filme continua na mesma e com a chegada a cidade dos tais demônios é que a proximidade com Apocalypto e os absurdos históricos ficam ainda mais evidentes. Como por exemplo, uma mistura maluca de culturas e civilizações, ora maia ora egípcia, que constroem gigantescas pirâmides e até um esboço de esfinge (!), um detalhe intrigante é que os trabalhos são realizados por escravos e mamutes. Um verdadeiro absurdo.

quinta-feira, março 06, 2008

Musical Gótico

Baseado em um musical da Broadway, escrito por Stephen Sondheim e Hugh Wheeler, a partir de uma adaptação feita por Christopher Bond e agora dirigido por Tim Burton, responsável por obras memoráveis como A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça e Peixe Grande.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet conta a estória de Benjamim Barker (Johnny Depp), um simples barbeiro, que é casado com Lucy (Laura Michelle Kelly) e tem uma filha chamada Johanna. Vítima da inveja do poderoso Juiz Turpin (Alan Rickman), ele é condenado injustamente e passa 15 anos atrás das grades em uma prisão na Australia. Ao retornar para Londres, ele descobre que sua esposa cometeu suicídio e sua filha vive como protegida do Juiz. Então, ele adota a alcunha de Sweeney Todd, e reencontra a Senhora Lovett (Helena Bohan Carter, mulher do diretor), dona de uma falida loja de tortas que ficava embaixo de sua antiga barbearia, ela passa a ser a sua cúmplice em executar seu plano de vingança. No andar de cima, Todd degola parte de seus clientes com suas navalhas afiadíssimas, os corpos caem em um alçapão e viram recheio de torta. Detalhe, as tortas acabam virando febre na cidade. Além dessa trama principal ainda há uma sub trama sobre o amor proibido entre o marinheiro Anthony Hope (Jamie Campbell Bower) e Johanna (Jayne Wisener), que vive enclausurada em casa, pois é o objeto de desejo do Juiz Turpin. Tudo isso é contado com muita cantoria, por isso se você não for fã de musicais, passe longe desse filme. O final da saga do barbeiro assasino acaba de forma surpreendente, o que torna a fita ainda mais atraente.
Outro ponto imperdível é o Design de Produção, que teve o reconhecimento da academia esse ano, que premiou o italiano Dante Ferreti com o Oscar. A ambientação de Londres no século 19, suja e sombria chama atenção e encanta os olhos, além disso, a produção é impregnada com o estilo gótico e o humor negro característicos do diretor. Da maquiagem pálida aos cabelos desgrenhados dos personagens, é o estilo Burton, presente desde os créditos iniciais ao final do filme, o que torna seus trabalhos inconfundíveis e imperdíveis.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Esqueça o Filme

Publicado em 1995, A bússola de ouro é o primeiro volume da premiada trilogia Fronteiras do Universo escrita pelo inglês Phillip Pullman e completada com A Faca Sutil e A Luneta Âbar. O autor e os livros ainda hoje são alvo de polêmica, por colocar a Igreja Católica como a vilã da fantasia, enfim uma tremenada heresia.
A saga se passa em universo paralelo, onde os seres humanos possuem daemons ou dimons, nessa nova tradução. Esses dimons são uma espécie de manifestação viva da alma das pessoas, e são sempre representados como um animal. Eles representam também a personalidade da pessoa, o das crianças, por exemplo, podem mudar de forma sempre que quiserem, mas atinge uma definitiva no início da puberdade, quando a personalidade começa a se formar.
Essa primeira parte narra o início da saga de Lyra Belaqua e seu dimon Pantalaimon, uma órfã criada na Universidade de Oxford. O seu único parente vivo é Lord Asriel, mas ela tem pouco contato com ele, pois ele vive viajando. Lyra passa seu dia aprontando travessuras na universidade, subindo em telhados e brincando com outras crianças. Um dia ela recebe a visita da elegante Senhora Coulter, que a convida para viver com ela, mas antes de partir o reitor da universidade a presenteia com uma aleitômetro, uma espécie de bussola repleta de símbolos que respondem a qualquer pergunta que se faça. Mas não é tão fácil ler essas informações, há que se estudar muito para interpretar esses símbolos corretamente, mas Lyra é uma espécie de predestinada para aquela função.
Em Oxford e em outros lugares, as crianças estão desaparecendo misteriosamente, e quando seu melhor amigo some, ela resolve sair à procura dele e acaba iniciando uma jornada até o gelado norte. No caminho irá encontrar Gipcios (ciganos), bruxas, ursos de armadura. O que ela não sabe é que essas crianças estão sendo usadas como cobaias em terríveis experiências, patrocinadas pelo Ministério (Igreja Católica).
O livro é muito mais interessante que a versão cinematográfica estrelada por Nicole Kidman e Daniel Craig. No filme, toda a polêmica do texto foi deixada de fora, vários personagens foram excluídos, tramas interessantes foram excluídas e o roteiro foi tão enxugado que acabou se tornando a adaptação confusa e cansativa, virando um amontoado de bons efeitos especiais. Além disso, o dois últimos capítulos foram deixados de fora, e farão parte de A Faca Sutil, isso se esse um dia sair do papel. Já que a recepção do público e da crítica foi morna e a bilheteria ficou bem abaixo do que o estúdio esperava.

domingo, janeiro 13, 2008

Princesa Moderna



Dirigido pelo experiente Kevin Lima, diretor de Tarzan e 102 Dálmatas. Encantada é extremamente simpático, mesmo voltado para o público infantil, não impede que os adultos também se divirtam e muito com sua mistura de aventura, comédia, desenho animado e ótimos efeitos especiais.
O longa é uma espécie de versão live-action (com atores reais) que homenageia as clássicas adaptações da Disney de contos de fadas como Cinderela e Branca de Neve. Em algumas momentos satirizando essas produções, não com o mesmo sarcasmo e ironia de Shrek, afinal estamos vendo um filme Disney.
O início em animação 2D, o tradicional tipo de animação que deixou de ser produzido pelo estúdio, nos apresenta o reino de Andalasia e então Gisele (Amy Adams, ótima), uma jovem sonhadora que vive na floresta, cantando, se divertindo com os animais e esperando seu amor verdadeiro. Ao ser atacada por um ogro (seria uma referência a um certo ogro verde?), é salva pelo Príncipe Edward (James Mardsen) e como em todo bom conto de fadas os dois acabam se apaixonando e marcando o casamento para o dia seguinte. Mas o casal não contava com a fúria de Narissa (Susan Sarandon), a madrastra malvada de Edward, que não quer perder o trono e trama um plano para separar o casal. No dia do casamento, Narissa se transforma em uma velhinha (igual a da Branca de Neve) e empurra Gisele em um poço encantado.
Daí o filme se transforma e deixa de ser animação e se torna real, já que Gisele vai parar no meio de Manhattan, ela sai em bueiro no meio da caótica Time Square e arruma muita confusão. Depois de vagar pela cidade em meio a mendigos e prostituas, encontra por acaso o advogado Robert (Patrick Dempsey, cada vez mais popular) e sua filha Morgan (Rachel Covey), que a acolhem. No início eles pensam se tratar de uma louca, que acha ter saído dos contos de fada, mas com o tempo e muitas situações divertidíssimas, ambos acabam se encantando pela moça.
O filme acerta em misturar fantasia e ficção, criando situações divertidíssimas e típicas do cotidiano de uma metrópole, como por exemplo, Gisele canta chamando os animais na cidade, e acaba trazendo uma verdadeira infestação de pragas urbanas como ratos, moscas, baratas, que arrumam todo o apartamento. Mas isso é só o começo, a confusão ainda está por vir, já que Edward vem a Nova York resgatar sua noiva e acaba se envolvendo em muitas trapalhadas.
E ao final fica a pergunta: será que um amor sobrevive ao mundo real? Essa questão é voltada para os adultos que com a correria das grandes metrópoles, acabam não valorizando pequenos gestos e detalhes. Enfim, um filme leve, engraçado e com o perdão do trocadilho...Encantador.
Clique aqui para assistir ao trailer.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Risos e Suspiros

Baseado no romance homônimo da escritora irlandesa Cecilia Ahern e dirigido e roteirizado pelo diretor Richard LaGrevenese. P.S. Eu Te Amo é uma comédia romântica deliciosa, não traz nenhuma novidade, nem vai revolucionar o gênero, mas quem se importa? Se quem procura esse tipo de filme quer mesmo é se divertir. Típico filme tendo as mulheres como público-alvo, mas que não impede que os homens também se divirtam.
A trama gira em torno do casal Gerry (Gerard Butler) e Holy (Hilary Swank), logo no início acompanhamos uma discussão feia do casal, mas que logo acaba em reconciliação.
Logo depois os créditos mostram fotos do casal em momentos felizes, e após esses, descobrimos que Gerry está morto. Pouco tempo depois Holy descobre uma surpresa preparada pelo marido, durante seu aniversário chega um bolo e um gravador, na gravação, ele explica que deixou 10 cartas cartas, que serão entregues das mais diversas formas, uma a cada mês. Sempre terminadas com P.S. Eu Te Amo, essas cartas ajudarão Holy a superar a perda e seguir em frente. Dentre outas coisas Gerry determina que ela compre um abajur, para não mais tropeçar no canto da cama, que ela vá a uma boate e cante em um videokê (uma das cenas mais divertidas do filme), além de viajar para a Irlanda e conhecer locais que foram especiais em sua vida e quem sabe encontrar algo mais. Além das cartas Holy tem amigas animadissimas, vividas por Lisa Kudrow (a Phoebe de Friends) e Gina Gershon, que tentam a todo custo levantar o astral e ajudá-la a se refazer. Além disso elas rendem momentos divertidissimos no filme.
Destaque para o entrosamento do elenco, especialmente o casal principal, que possui uma química maravilhosa, deixando os personagens e as situações bem próximos da realidade do espectador, criando grande empatia, além de garantirem boas rizadas, mesmo tratando de assuntos pesados como a morte de um ente querido, além de muitos suspiros femininos por Gerard Butler, que mesmo morto aparece de vez em quando em flasbacks ou lembranças.
Clique aqui para ver o trailer.

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Hilário!

Os irmão Peter e Bobby Farrelly, criadores dos divertido Quem Vai Ficar Com Mary? e O Amor é Cego, acertam em cheio com esse Antes Só Do Que Mal Casado. Parecem ter encontrado novamente o tom, depois dos insossos Eu, Eu Mesmo e Irene e Ligado em Você.
Retomando a parceria com Ben Stiler, seguem a mesma formula dos trabalhos anteriores, apostando em situações cômicas com muita confusão, situações constrangedoras e um pitada de escatologia. O público aprovou a retomada, só na estréia americana, o filme arrecadou 14 Milhões de Dólares. E o sucesso se repetiu no Brasil, o longa fez bastante sucesso por aqui e está entre os dez mais vistos do ano passado.
A estória gira em torno de Eddie Coltrow, um solteirão convicto, pressionado pelo pai (Jerry Stiler, pai do protagonista também na vida real) e pelo melhor amigo a se casar logo. Ao ir à festa de casamento de uma ex, ele realmente se dá conta de que eles tem razão. Já que por ser o único solteiro, foi obrigado a se sentar com as crianças, além de ouvir algumas coisas não muito agradáveis a seu respeito.
Ao encontrar por acaso Lila (Malin Akerman), ele acredita ter achado a garota certa. Após algumas semanas de namoro e muitos beijos, descobre que Lila está sendo transferida para a Holanda. A única solução é se casar com ela, pois a empresa não transfere funcionários casados. Ao sair de lua de mel é que o pesadelo começa, Eddie descobre que a esposa não é nada daquilo que pensou. Depois muita confusão, ele conhece Miranda (a bela Michele Monaghan), essa sim a garota de seus sonhos.
O filme é uma espécie de crítica bem humorada aos casamentos relâmpagos, onde o casal no calor da paixão, acreditam que viverão juntos pelo resto da vida, mas com a convivência descobrem que a realidade é um pouco diferente. Enfim, algumas piadas podem constranger os mais conservadores, mas as risadas são garantidas.

Incrível como algumas músicas desencadeiam lembranças guardadas bem no fundo do inconsciente. O disco “To The Faithfull Departed” dos Cranbe...