Publicado em 1995, A bússola de ouro é o primeiro volume da premiada trilogia Fronteiras do Universo escrita pelo inglês Phillip Pullman e completada com A Faca Sutil e A Luneta Âbar. O autor e os livros ainda hoje são alvo de polêmica, por colocar a Igreja Católica como a vilã da fantasia, enfim uma tremenada heresia.A saga se passa em universo paralelo, onde os seres humanos possuem daemons ou dimons, nessa nova tradução. Esses dimons são uma espécie de manifestação viva da alma das pessoas, e são sempre representados como um animal. Eles representam também a personalidade da pessoa, o das crianças, por exemplo, podem mudar de forma sempre que quiserem, mas atinge uma definitiva no início da puberdade, quando a personalidade começa a se formar.
Essa primeira parte narra o início da saga de Lyra Belaqua e seu dimon Pantalaimon, uma órfã criada na Universidade de Oxford. O seu único parente vivo é Lord Asriel, mas ela tem pouco contato com ele, pois ele vive viajando. Lyra passa seu dia aprontando travessuras na universidade, subindo em telhados e brincando com outras crianças. Um dia ela recebe a visita da elegante Senhora Coulter, que a convida para viver com ela, mas antes de partir o reitor da universidade a presenteia com uma aleitômetro, uma espécie de bussola repleta de símbolos que respondem a qualquer pergunta que se faça. Mas não é tão fácil ler essas informações, há que se estudar muito para interpretar esses símbolos corretamente, mas Lyra é uma espécie de predestinada para aquela função.
Em Oxford e em outros lugares, as crianças estão desaparecendo misteriosamente, e quando seu melhor amigo some, ela resolve sair à procura dele e acaba iniciando uma jornada até o gelado norte. No caminho irá encontrar Gipcios (ciganos), bruxas, ursos de armadura. O que ela não sabe é que essas crianças estão sendo usadas como cobaias em terríveis experiências, patrocinadas pelo Ministério (Igreja Católica).
O livro é muito mais interessante que a versão cinematográfica estrelada por Nicole Kidman e Daniel Craig. No filme, toda a polêmica do texto foi deixada de fora, vários personagens foram excluídos, tramas interessantes foram excluídas e o roteiro foi tão enxugado que acabou se tornando a adaptação confusa e cansativa, virando um amontoado de bons efeitos especiais. Além disso, o dois últimos capítulos foram deixados de fora, e farão parte de A Faca Sutil, isso se esse um dia sair do papel. Já que a recepção do público e da crítica foi morna e a bilheteria ficou bem abaixo do que o estúdio esperava.
Um comentário:
Tu manda muito bem mesmo.
parabéns!!!
podre de chiiiiiiiiq!!!!!!
rsrsrs
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