terça-feira, junho 24, 2008

5 Filmes Para Ver em Casa nas Férias (Parte 1)


As férias chegaram e atendendo a uma sugestão, fiz uma pequena lista de lançamentos em DVD, para serem vistos nos momentos de ócio. Lembrando que não é um ranking, a ordem em que estão dispostos não altera nada, são apenas sugestões de bons filmes. A parte 2 será publicada em breve, quando eu conseguir ver mais alguns lançamentos interessantes. Espero que gostem das dicas. Sugestões de novos títulos são bem vindas. Confira:
1 – Vestida Para Casar: Comédia romântica leve, despretensiosa, com os mesmos encontros e desencontros de sempre, mas não deixa de ser uma delícia. No elenco, a popular Katherine Heigl da série Grey´s Anatomy, interpretando uma mulher que já foi madrinha de 27 casamentos. Garantia de um sorriso de orelha a orelha no final.

2 – Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet: Musical gótico inspirado em um espetáculo da Broadway. Mais uma parceira Johnny Depp/Tim Burton. Mais detalhes no post abaixo.

3 – Elizabeth – A Era de Ouro: Continuação do longa Elizabeth de 98, não ter visto o primeiro não interfere em nada. Cate Blanchett (Indicada ao Oscar pelo papel) volta a interpretar a Rainha Virgem. Nesse novo filme, a monarca tem que defender seu reino da Espanha, pois o Rei Felipe quer transformar a Inglaterra em um país católico a qualquer custo. Belíssimo em todos os aspectos, a fotografia e os figurinos são de encher os olhos. O elenco ainda inclui: Clive Owen e Geoffrey Rush.

4 – O Orfanato: Fita de terror espanhola produzida pelo competente Guilhermo Del Toro (O Labirinto do Fauno). O filme é focado em Laura (a ótima Belén Rueda) que volta ao orfanato onde foi criada e com a ajuda do marido Carlos (Fernando Cayo), ela pensa reabrir o local e ajudar crianças com deficiência. Mas como em toda boa trama de terror sobrenatural, o local esconde segredos. Uma trama bem amarrada que lembra bastante Os Outros com Nicole Kidman. O longa é garantia de bons sustos. Repare numa aparição relâmpago de Edgar Vivar, o Senhor Barriga (Chaves).

5 – O Caçador de Pipas: Adaptação fiel do Best Seller que já vendeu 1,6 milhão de exemplares somente no Brasil. O filme pode ser tão impactante para quem leu o livro, faltou um pouco de ousadia na adaptação, mas não nem por isso deve deixar de ser visto. Dirigido pelo sensível Marc Forster, conta uma bela história de amizade entre Amir e Hassan, os dois foram criados juntos, mas um acontecimento infeliz os separa. Prepare o lencinho.

sábado, junho 21, 2008

Perda de Tempo


O diretor indiano M. Night Shyamalan causou frisson em Hollywood em 1999 com seu O Sexto Sentido, pra quem não lembra aquele filme do garotinho que via gente morta. O exagero foi tanto, que chegaram a chamá-lo de o sucessor de Hitchcock, o cineasta inclusive chega a fazer pequenas pontas em seus filmes, tal qual o mestre do suspense. Desde então cada trabalho seu é recebido com expectativa pelo público. Que se acostumou com seus suspenses bem construídos, como pelos finais surpreendentes contidos em suas obras como Corpo Fechado (2001), Sinais (2003) e A Vila (2005). Alguns anos depois, o diretor conhece seu primeiro fracasso comercial, o malfadado A Dama Na Água (2006). A obra sobre uma ninfa marinha na piscina de um condomínio foi rejeitada pela Disney, desmanchando-se uma das parcerias mais sólidas da indústria do cinema. Então, a Warner abraçou o projeto e o resultado foi bem aquém ao esperado. O público e a crítica não compreenderam ou não aprovaram a fábula baseada nas histórias de ninar que ele conta aos filhos, e o longa naufragou feio nas bilheterias. Uma tremenda injustiça.
Depois do fracasso, Shyamalan tenta desesperadamente emplacar mais um sucesso, com esse Fim Dos Tempos. O filme estreou mundialmente numa sexta feira 13 e contrariando as pessimistas previsões dos especialistas, teve até uma bilheteria razoável, cerca de 30 Milhões em três dias, levando em consideração que batia de frente com um blockbuster como O Incrível Hulk, é um resultado excelente.
Os primeiros cartazes e trailers prometiam muito, um roteiro apocalíptico, interessante e bem violento. Mas eram apenas falsas promessas, o resultado é desastroso, a única promessa cumprida foi a violência, as cenas realmente chocam, mas é só isso.
A estória conta sobre um fenômeno inexplicável, numa manhã comum, centenas de pessoas agem de forma estranha, dizem coisas sem sentido e em seguida se matam. A primeira hipótese é terrorismo, a paranóia preferida dos americanos. Mas posteriormente descobre-se ser uma vingança da natureza, ou algo assim, já que as plantas estão liberando uma toxina que desliga no cérebro dos humanos o senso de proteção e os fazem cometer suicídio. Então conhecemos Elliot (Mark Walhberg), um professor de ciência que sempre tem uma explicação na ponta da língua. Ele, a esposa Alma (Zoey Deschanel), seu melhor amigo Julian (John Leguizamo) e a filha dele Jess (Ashlyn Sanchez) partem da Filadélfia (os filmes do diretor sempre se passam aqui) para os campos, tentando escapar da toxina que se espalha pelo vento, a correria cansa rapidinho.
E o filme é somente isso, um ingresso jogado fora ou uma hora e meia desperdiçada. Resultados de um filme morno, aborrecido, com personagens sem graça, muitas cenas violentas bem desenvolvidas e um suspense que não assusta. Uma idéia mal desenvolvida, o vento como vilão invisível poderia ser bem aterrador. E o final ainda deixa uma ponta para uma continuação. Socorro!
Clique aqui e assista ao ótimo trailer (legendado em português).

sábado, junho 07, 2008

À Moda Antiga



Criado há 27 anos, Indiana Jones, sempre cumpriu muito bem o proposito para que ele foi criado, que é homenagear as matinês de filmes dos anos 50. Desde o final de Indiana Jones e a Última Cruzada (em 1989) especula-se uma nova aventura, e a cada ano que passava, parecia mais difícil, devido a idade de Harrison Ford, o anúncio da nova produção causou uma grande expectativa entre os fãs. Então, depois de 19 anos, vários roteiros descartados, muitas diferenças criativas entre Steven Spielberg e George Lucas, um roteiro guardado a sete chaves, eis que o arqueólogo mais famoso do cinema retorna em um filme extremamente divertido. E parece que não ficará por aqui, os resultados animadores nas bilheterias mundiais, já causam novos rumores de que um novo capitulo da saga será produzido e não deve demorar.
O roteiro escrito por David Koepp (que adaptou sucessos como Jurassic Park) é divertido, absurdo (onde já se viu cataratas em plena Amazônia), repleto de piadas e diálogos divertidíssimos, além de várias referências tanto aos filmes anteriores como a mitologia do herói, a sua aversão por cobras é um bom exemplo disso.
A nova trama, trouxe de volta Marion Havewood (Karen Allen), a mocinha no primeiro filme, Caçadores da Arca Perdida e introduziu um novo personagem Mutt, vivido pelo arroz de festa, Shia LaBeouf, uma tentativa de renovar a franquia e atrair o público jovem.
O filme passa em 1957, em meio a Guerra Fria, a militar ucraniana Irina Spalko (interpretada pela excelente Cate Blanchett), e os vilões soviéticos procuram um artefato encontrado na floresta amazônica, quem possuí-lo, pode dominar o mundo, não através de guerras ou bomba atômica e sim com dominação mental. Cabe ao bom e velho Indy (Harrison Ford), professor e arqueólogo nas horas vagas salvar o mundo mais uma vez. E com isso, muito bom humor, tiros que não acertam ninguém, perseguições cheias de adrenalina , reviravoltas, todos itens indispensáveis a um filme de Indiana Jones.

Clique aqui para assistir ao trailer (legendado em português).

Mais do Mesmo


Mais conhecida como a compositora da excelente trilha sonora do filme Magnólia, a americana Aimee Mann acaba de lançar um novo trabalho, de título impronunciável, @#%*! Smiler, no mesmo estilo dos excelentes discos anteriores “Lost In Space” (2002) e “The Forgotten Arm” (2005).
O diretor Paul Thomas Anderson confessa que teve a inspiração para o roteiro ouvindo canções como “Save Me” (Ganhadora do Oscar de Melhor Canção) o resultado da parceria foi excelente, tanto o filme quanto a trilha fizeram um enorme sucesso. Suas canções são figuras fáceis em trilhas sonoras de filmes e seriados como: Jerry Maguire – A Grande Virada, Segundas Intenções, dentre outros. Mesmo assim a artista é pouco conhecida no Brasil. Alguns álbuns chegaram ser lançados por aqui, mas no momento encontram-se fora de catálogo. Agora resta torcer para que a gravadora lance esse novo trabalho por aqui.
Smilers segue a mesma linha de suas canções mais conhecidas, com uma deliciosa levada meio folk/indie e algumas baladinhas meio depressivas já características de seus trabalhos anteriores, além dos arranjos compostos principalmente por guitarra, baixo e teclado.
Aimee com sua voz agradabilíssima vai contando pequenas histórias nas faixas do disco. Destaque para as faixas: Looking For Nothing, Phoenix e 31 Today.
O primeiro single, Freeway acabou de ser lançado e o clipe pode ser conferido clicando aqui.
Para ouvir algumas faixas do disco, acesse o My Space da cantora, clicando aqui.

Incrível como algumas músicas desencadeiam lembranças guardadas bem no fundo do inconsciente. O disco “To The Faithfull Departed” dos Cranbe...